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24 de mar. de 2012

Livro: Em Chamas + A Esperança

Estou a algum tempo pensando o que escrever sobre esses dois livros.
É inegável que eles me deixaram pensando até agora sobre diversos valores. Fico analisando os fatos, e tentando entender a lógica da autora.
A continuação de Jogos Vorazes vai por um caminho já esperado, com a luta entre rebeldes e a capital. Aparece o tal do Distrito 13, e uma presidenta/governanta ou como você preferir chamar, que é quase tão ruim quanto o malvado Snow. Chega uma hora que não vejo solução para os problemas, e acabei desejando que toda a humanidade se matasse e acabasse com tudo.
A guerra escrita por Suzanne Collins é cruel, tanto quanto os jogos vorazes. É interessante ela ter focado na importância da mídia em uma guerra. Fazer pequenas inserções de vídeos na televisão para aumentar a moral dos rebeldes é tão importante quanto treinar soldados.
O papel de Katniss como o Tordo, a representante dos rebeldes, a inspiração para lutar - é fundamental para a vitória dos rebeldes.
Gale como sempre continua sem graça. Luta a guerra, cria armadilhas, é mais um soldado inteligente - um militar nato. Ele parece que foi criado pelo simples fato que hoje em dia, em todos esses livros jovem adultos, a protagonista tem 2 meninos lutando por ela. Mas nessa história, nunca houve muita luta, nem desejo.
Como o livro é cruel, as pessoas que não são mortas ficam malucas. Algumas ficam malucas E morrem.
Finnick, um personagem que surge na metade do segundo livro, merece destaque. Deu um toque diferente à história e me deixou apaixonada. Em alguns momento, acho que a história dele seria mais interessante que a Katniss...
Não tem muito mais o que falar. É um livro pesado, como já disse antes. Não deixaria uma criança com menos de 15 anos lê-lo. E diferente do que diz no cartaz dos cinemas, não se parece em nada nem com Harry Potter, nem com Crepúsculo.
É um outro mundo, uma base diferente. Em alguns momentos, lembra clássicos como Admirável Mundo Novo - que já li em entrevistas que são de fato inspiração para a autora.
É uma história para ler e pensar. E com certeza necessitarei relê-lo dentro de algum tempo - é muita informação para ser absorvida apenas na primeira leitura.

2 comentários:

  1. Concordo que os livros não são para qualquer um, o filme abrandou muita coisa para abranger uma maior faixa etária, mas o estilo de filmagem do diretor nas cenas de carnificina do início foi muito bem realizado, com a câmara tremendo e não focando em sangue jorrando. Parabéns pelo blog, já estou seguindo--->>>

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    1. Oi Vagner,
      Obrigada pelo elogio.
      Também achei o filme muito bom, mas acabei nem escrevendo sobre ele em separado. Foi de fato muito bem construído.

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